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Carlos Augusto Calil

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Secretário municipal de Cultura de São Paulo

“Política cultural era para ser muito interessante, muito estimulante. Não vou dizer inocentemente que não há aproximações, mas não se pode subordinar a cultura à política partidária, nunca.”

Faça o download do vídeo (na janela que se abrir, clique em “Download FLV” com o botão direito e escolha “Salvar link como”).
Entrevista gravada no dia 29 de junho de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Carlos Augusto Calil é cineasta e professor de cinema, rádio e televisão na ECA/USP há mais de 20 anos. Desde 2005, está à frente da pasta de Cultura da Prefeitura de São Paulo, cujos destaques da gestão são as obras de reforma do Teatro Municipal de São Paulo, que em 2011 completa 100 anos, e a criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, que integrou todas as bibliotecas públicas municipais. Foi diretor de diversos filmes, entre eles “Simitério de Adão e Eva” (1975) e “A Metrópole e o Balé” (1998), entre outros trabalhos no cinema como montador, editor etc. Já foi vice-presidente da Comissão de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura, diretor e presidente da Empresa Brasileira de Filmes S/A (Embrafilme), diretor da Cinemateca Brasileira e diretor do Centro Cultural São Paulo.

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Algumas produções de que participou

Imagem do filme "Simitério do Adão e Eva" (1975)Teatro Municipa de São Paulo em obras para reinauguração em 2011Ao lado do prefeito Gilberto Kassab na inauguração da Biblioteca Zanoni Ferrite, em 2010
Imagem do filme “Simitério de Adão e Eva” (1975), curta dirigido por Calil; a fachada do Teatro Municipal de São Paulo em obras, para ser reinaugurado em 2011; e Calil ao lado do prefeito Gilberto Kassab na inauguração da Biblioteca Zanoni Ferrite (2010)

Trechos da entrevista

(leia a íntegra)

“Não precisava ser um torturador, sargento, para ser dirigente cultural da ditadura militar. Havia, como sempre há, brechas para você atuar, como hoje não significa que tudo tem que ser privatizado, tudo tem que ser mercantilizado. Por outro lado, negar o mercado é bobagem. O mercado existe antes da gente se constituir e continuará existindo depois da gente desaparecer, portanto é uma bobagem. O mercado é um dado da realidade. Artistas que dizem “Eu não produzo para o mercado” são ingênuos ou são narcisistas.”

“Diretor precisa ter que prestar contas. Mas há prestações de contas e prestações de contas. Eu não sei se pedir todas as notas fiscais de determinada filmagem é a melhor maneira de você prestar contas, ou receber as contas, porque você sabe muito bem que você pode forjar tudo aquilo. (…) Mas por que isso aconteceu? Porque nós temos uma lei única para o serviço público. Então, se toda a arte agora é feita com o dinheiro público, todas as operações culturais terão que ser feitas como se faz uma ponte, como se constrói uma creche… Então não dá! Tem que ter um regime diferente para a cultura e para a arte.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece. Para ver as nuvens de todos os entrevistados, clique aqui.

Palavras mais faladas

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